Comer Rezar Amar, uma história de mulherzinha, muitos diriam. Principalmente um homem. Na verdade, quando assisti esse filme, a sala do cinema estava praticamente vazia e dentre as quase 20 pessoas apenas uma era homem. Mas, eu diria que é uma história bonita, quase de autoajuda, mas muito mais sutil do que um livro de autoajuda propriamente…
A história é praticamente uma autobiografia. Elizabeth Gilbert, ou simplesmente Liz, é uma escritora que repentinamente se vê infeliz no casamento. Não quer ter filhos, não ama mais o marido e perdeu sua identidade. Resolve se divorciar e o agora ex-marido transforma a vida dela em um inferno. Depois de conhecer outro cara e descobrir que em todos os seus relacionamentos ela acaba se tornando muito mais o outro do que ela mesma, ela decide jogar tudo para o alto e passar um ano viajando e fazendo só o que sempre quis. Ela vai para a Itália aprender italiano, e comer feito um boi, vai para a Índia fazer parte de um Ashram e tentar encontrar sua espiritualidade e por último passa um tempo em Bali onde encontra o grande amor de sua vida.
Já faz um tempo que li o livro, mas pelo que lembro o filme é bem fiel. Na verdade, quando vi a cena da casa que ela aluga em Bali, ela era exatamente como eu imaginava quando li o livro. Achei isso impressionante.
Como todo filme baseado em livro, algumas partes foram tiradas, outras mudadas, mas nada que alterasse a essência da história. Ver ela comendo aquelas massas e pizzas na Itália me deu a mesma vontade que tive quando li o livro: ir até lá e comer tudo aquilo também.
Sem contar a interpretação maravilhosa de Julia Roberts, que eu adoro. Não consigo imaginar nenhuma outra atriz representando aquele papel. Agora uma crítica que ficou do filme, é que o personagem representado pelo Javier Bardem é um brasileiro que morou muito tempo na Austrália, logo tentaram ensinar português ao Javier e foi lamentável. Eu demorava uns cinco minutos para entender o que ele falava em português. Poderiam ter escolhido um ator brasileiro que soubesse falar inglês, né?! Ficaria muito mais realista.
A história é simples, tem seu clichês, mas como eu disse no começo é bem bonita e fica mais fácil de ler ou assistir se a gente se lembrar de que ela é uma história real. E a Liz continua até hoje com o seu amor encontrado em Bali.
Ainda não assisti, mas não por falta de vontade,apenas pela falta de oportunidade mesmo. Gosto da Roberts e pra ser sincero, do estilo do filme, hehehe
[]’s
Natalia, “Eat, Pray and Love”, é sim uma história voltada para o público feminino, mas eu deixo a pergunta: “quem disse que o universo das mulheres não é rico e interessante também para homens?”. E de qualquer modo, antes de tudo, o filme e o livro falam sobre mudança, amor e crescimento pessoal, elementos essenciais para a vida de qualquer um.
Julia, como sempre, está linda! =)
Beijos!
Apesar do filme ter uma “pegada” mais feminina eu também vi e consegui me divertir.
As duas primeiras partes achei mais interessantes, quando chega em Bali vira uma comédia romântica qualquer, mas não chega a ofender.
Não vi o filme e ainda não li o livro todo, rs… Eu não gosto mto da Julia Roberts, e tb nao consigo explicar o porque. Afinal todo mundo a ama, rs…
Nao fiquei com mta expectativa pro filme, mas eu acho que vale a pena conferir… São poucos os filmes que consegue uma boa adaptação do livro né?
Bjs Manda!!
Também gostei bastante do filme, acho que em determinado momento ele começa a pender para o chato, mas nada que arruine o longa, além da Julia Robert destaco também a boa atuação do Richard Jenkins.
Gostei muito do filme, também achei que toda a essência do livro se manteve na tela – e Julia Roberts está bem, interpreta com emoção. Só não gosto de Bardem no filme, ele parece não atuar com vontade…e não se adequou ao personagem, não achou o tom.
abraço!