Especial Top 10 – Chororô!

Quais foram os filmes que você mais chorou? Aqueles que renderam uma cara de bunda para você pelo resto do dia? Os filmes que mais te tocou, que mais te comoveu e fez chorar, independente de ser ou não um dos filmes que mais gosta? O Le Matinée! perguntou isso pros blogueiros cinéfilos, e embora alguns não cheguem a ter 10 filmes em que abriu o berreiro, consegui arrancar algumas respostas de filmes que servem de indicação pra você preparar a caixa de lencinhos antes de assistir.

Gabriel Neves, Marcelo Cardins, Ezequiel Fernandes, Misael Lima e Rodrigo Pimentel responderam – além da chorona Mor aqui – e as respostas estão logo abaixo. Não esqueçam de falar nos comentários também quais foram os filmes que você mais chorou também, ok?

Meu Ranking

Simplesmente porque eu nunca tinha chorado tanto com um documentário antes.

Sim, chorei no final do filme. Quanto mais trágico, melhor.

Assisti recentemente. Não sei dizer ao certo se daqui há alguns anos me lembrarei dele como um dos filmes que mais chorei. Mas, quando lembro da cena de Andrew Garfield saindo do carro, dá aquela pontadinha no peito.

Apenas uma imagem. A mão estendida no chão, se abrindo e soltando o lencinho. Não precisa de mais nada.

“Every man dies, not every man really lives.”

Solucei também. Logo eu, uma menina tão nostálgica que não pode lembrar da infância que fica toda emotiva…

Outro que a cada dez minutos de filme, leva um choro.

Porque o amor de Catherine e Heathcliff é um dos romances mais lindos e intrigantes que conheço. Juliette Binoche e Ralph Fiennes foram mestres em representar as angústias e paixões de ambos personagens.

Só pra constar: não gosto desse filme. Mas chorei desde o começo até o fim, sem exagero. Desafio qualquer pessoa que tenha outra pessoa que ama muito a ver esse filme, justamente quando esta pessoa está longe de você.

Pra quem quer saber a resposta (e que é meio longa) segue o link da resenha do filme.


Claro, também tem resenha dele aqui. Mas, como primeiro colocado, permita-me uma breve rsposta: O filme tem o final com os 5 minutos que eu mais chorei em toda minha vida. Daqueles de soluçar e doer o coração.

A bendita cena

Blogueiros respondem e comentam o primeiro colocado:

“Acho que o filme todo  levava isso, a dor de uma separação. É triste ter de acompanhar um carinho crescer aos poucos para ser interrompido de uma forma intensamente brusca. Quando eu vi Fernanda Montenegro escrevendo uma carta saudosa e a narrando aos soluços, não aguentei. As lágrimas caíram facilmente, e até o fim dos créditos minha visão ainda estava molhada. Belíssimo e tristíssimo. – Gabriel Neves – do Crítica Mecânica

” Eu não chorei em muitos filmes, esses cinco foram os responsáveis pelo meu histórico de chororô cinematográfico. “Rei Leão” e “Lua de Cristal”, coincidentemente, também estavam na lista de filmes que marcaram minha infância, publicada aqui no Le Matinée!. Pequena Miss Sunshine foi o escolhido para ocupar o primeiro lugar porque, além de me fazer chorar muito, provocou em mim uma reação histérica que só posso interpretar como sendo um esboço de distúrbio mental. Na cena que marca o clímax do filme, comecei a chorar e gargalhar descontroladamente ao mesmo tempo, continuando nesse estado por uns vinte minutos depois do final. Sem contar que, durante a semana, sempre que me lembrava da bendita cena, dava umas risadas sozinho e marejava meus olhos de emoção. Eu sei, deveria ter procurado um psiquiatra, mas os sintomas sumiram. Quem quiser ver minha análise a respeito do filme no Cinemafia, clique aqui. – Marcelo Cardins – do Cinemafia

“Esse é o filme que deve estar em toda e qualquer lista como essa; se não estiver, é porque não foi assistido. Chorei do começo ao fim com a coragem e a renúncia de George Bailey para ajudar a todos em seu detrimento. Mas no fim (e que fim!) vemos que nada do que ele fez foi em vão. Frank Capra, sempre inspirado, nos presenteou com esse clássico natalino que, digo sem medo, é o melhor e mais bonito já feito. “Quem tem amigos tem tudo”. Chorei todos os 130 minutos. – Ezequiel Fernandes  – do Cinemafia

“Na verdade, poucas vezes um filme conseguiu realmente mexer comigo a ponto de me fazer chorar. Mas boa parte deles sabe me dar aquele nó na garganta. Até hoje, os 10 aqui listados são supremos. É impossível assistir qualquer um deles sem sentir um aperto forte no coração e dar aquela fungadinha de canto. Só que Up está em uma esfera completamente absurda de chororô. Na primeira sessão que assisti o filme, em uma cabine de imprensa em Porto Alegre, não haviam passado 10 minutos e eu já estava me debulhando em lágrimas. Sério. Parecia uma menininha. Chorei, admito, compulsivamente. Tudo por conta da já famosa cena inicial, onde a vida de Carl e Ellie passam rapidamente perante nossos olhos e a suave trilha de Michael Giacchino (coincidentemente, o mesmo compositor da trilha de Lost) nos levam a acreditar que o mundo é perfeito. Até que ela morre. Tudo bem, poderia ser o único momento. Mas aí, cada cena passada com Russell ganha potencial lacrimoso. E dá-lhe abandono dos pais, problemas de aceitação e até o cachorro que a gente teve quando era criança mas morreu porque éramos toscos demais pra cuidar volta pra esvaziar aquele reservatório de lágrimas que seguramos por tanto tempo. Pra finalizar, a cena final, quando Carl entrega a Ellie’s Badget é a gota d’água, estocada final para arrebatar as últimas lágrimas antes das luzes acenderem e você morrer de vergonha com o rosto banhado. Se não bastasse isso, as outras 3 sessões do filme no cinema tiveram o mesmo efeito e, posteriormente, o Dvd conseguiu mais uma vez a proeza. Maldito Pete Docter! – Misael Lima  – do Anything Goes in, Anything Goes Out

“Minha mãe estava querendo me mostrar esse filme já havia um bom tempo. Então, uma vez, quando meu pai viajou (devia ter cerca de 11 anos), ela deixou eu e meus dois irmãos dormirem mais tarde, contanto que víssemos esse filme. Já tinha nos avisado que essa foi a obra na qual mais havia chorado na vida, porém nada podia ter me preparado. Até hoje nunca revi, portanto nem posso dizer com certeza se é realmente bom, mas apenas me lembro de não ter parado de chorar por um segundo. E ainda fiquei uns dez minutos depois do mesmo jeito. Agora, se ela tivesse revelado o final, teria sido algo bem menos trágico. Por isso, farei o mesmo. Vejam se quiserem. – Rodrigo Pimentel – do Um Amador no Cinema


… e quais são seus 10 mais que rendeu choro?

11 pensamentos sobre “Especial Top 10 – Chororô!

  1. Putz. A Espera de um Milagre, na última cena, A Árvore da Vida, sei lá porque, A Procura da Felicidade, quando o Will Smith leva o filho para dormir na estação do metrô… e Sociedade dos Poetas Mortos, na cena do suicídio. Pronto, só assim para eu chorar. Mas a cena final de Cinema Paradiso não poderia ser mais emocionante.

    • Nossa Maria, citou uns ótimos que eu tinha me esquecido! Na realidade, em tudo quanto é filme eu choro… Drama então, mais ainda. Mas acredito que todo mundo que viu Cinema Paradiso, considera unanime no quesito choro né? rs

      Abs!

    • Nossa, ótima lembrança Joao! Em Algum lugar do Passado, também me fez chorar horrores, ainda mais com aquela trilha melancolica linda!

      Wall-E e A Vida é Bela também. Além da Vida até chorei tb quase sempre por conta dos gemeos.

      Abs!

  2. Gostei do estilo do post, ficou bem legal. E sua ideia de reunir essas listas de diferentes blogueiros também é ótima! Agora fui ler a lista dos outros, me lembrei de vários filmes que também me levaram às lágrimas – Brilho Eterno, Click e PS, Eu te Amo, só para citar alguns.
    Abração.

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